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Espetáculos que marcaram época abrem Semana de Valorização à Pessoa Idosa no Teatro Mario Covas

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Espetáculos que marcaram época abrem Semana de Valorização à Pessoa Idosa no Teatro Mario Covas

Teatro Mario Covas lotado e uma grande expectativa por parte do público para assistir às apresentações preparadas especialmente para o Dia Internacional da Pessoa Idosa e abertura da Semana de Valorização à Pessoa, realizada pela equipe da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso (Sepedi) de Caraguatatuba, em parceria com os profissionais do Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência e do Idoso (Ciapi), na quarta-feira (1º), à noite.

Uma jornada composta por músicas, danças, novelas, programas e artistas que marcaram várias gerações com direito a imitações em homenagem à Hebe Camargo, Chacrinha, Sílvio Santos, Dercy Gonçalves, Roberto Carlos, Xuxa e interações com a plateia arrancaram muitas gargalhadas.

Mais de 400 frequentadores das oficinas do Ciapi se alternaram no palco, entre apresentações com mais de 30 violonistas e coral, coreografias que remontavam o antigo programa de auditório do Chacrinha ou Fantástico, aos domingos, ou inspiradas em novelas inesquecíveis como “Caminho das Índias” e “Terra Nostra”, o “Clone” e “Saramandaia”, números de jazz, bolero, pilates, tai chi chuan, dança sênior, alunos do curso de LIBRAS que interpretaram a música “Meu sangue ferve por você”, entre tantos momentos altos na noite.

Marta Janete Mariana, 68 anos, participou de alguns quadros no palco e afirmou que o segredo para um envelhecimento saudável é ter força de vontade e resiliência para não deixar a preguiça se instalar.

“Foi um momento maravilhoso, espetacular e de grande felicidade. Desde 2018, frequento o Ciapi e minha vida mudou. Envelhecer não é fácil. As dores e os problemas de saúde vão chegando, mas a gente tem que se cuidar. Às vezes dá vontade de não sair de casa, de não ir às aulas, mas temos que persistir e enfrentar os desafios, a cada dia. Hoje sou ativa, criei meus filhos, sou independente e vou feliz da vida fazer minhas atividades”, declarou.

O filho da Maria Aparecida de Paula Rosa, André Luiz, 53 anos, veio especialmente de Caçapava para ver a apresentação da mãe. “Ela não precisa mais fazer fisioterapia, desde que entrou para o Ciapi. É outra pessoa, com mais ânimo e mobilidade”, contou. A matriarca concorda. “Comecei nas atividades do Ciapi, em janeiro deste ano, e mudou minha vida. Era toda travada. Agora ando até de moto com meu filho”, disse a senhora de 74 anos.

O prefeito, Mateus Silva, prestigiou o evento e disse que é um privilégio conviver e aprender com pessoas idosas. “Temos que valorizar as pessoas que são guardiãs do passado para que tenhamos referências para o futuro. Nosso governo tem como prioridade um desenvolvimento acessível e inclusivo como modelo para nossa cidade. Que esta seja uma semana muito produtiva, alegre e de valorização aos nossos munícipes 60 mais”, declarou.

A secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso, Ivy Malerba, ressaltou, mais uma vez, que este é um momento de troca de afetos e celebração à vida. “É com imensa alegria que iniciamos essa semana com uma programação que coloca a pessoa idosa como protagonista. Com o aumento da longevidade da população, torna-se imprescindível fortalecer as ações para o envelhecimento ativo da população idosa e a Semana de Valorização é palco para esse protagonismo”, afirmou.

O presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso (CMDDI), Alexandre Barroqueiro de Carvalho, reafirmou a parceria com a Sepedi e o comprometimento da entidade com políticas públicas que garantam a longevidade com qualidade de vida dos munícipes 60 mais.

Também marcaram presença no Teatro Mario Covas, o presidente da Câmara Municipal, Antonio Carlos Junior, a vereadora Vilma Teixeira, a presidente da Associação de Apoio ao Desenvolvimento Humano Acalento, Zenaide de Souza Bicudo Vernizzi, que gerencia os trabalhos do Ciapi em parceria com a Sepedi, secretários municipais e adjuntos.

Inclusão tecnológica e bordado

Na parte da manhã, a Semana de Valorização à Pessoa Idosa, começou com a Oficina “Conectando Gerações: aprendendo a usar o celular com segurança” realizada pelo Fundo Social de Caraguatatuba com parceria da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso.

“Todos temos um idoso em casa que sempre pede ajuda para usar o celular. Nossa ideia com essa oficina foi oferecer conhecimentos às pessoas idosas para manusear com segurança seus aparelhos de forma autônoma”, disse a presidente do Fundo Social, Talita Carneiro.

Nessa aula os participantes puderam aprender como regular volume, brilho, tamanho de fonte, sobre conexão com w-fi, modo avião, aplicativos, como ter uma foto mais bonita com a luz correta e enquadramento, como se precaver de golpes, entre outros temas abordados pelas instrutoras Jhessica Fernandes e Rafaela Polizel, especialistas em mídias digitais e com o fotógrafo Gianni D’Angelo.

Dona Júlia de Fátima Umbelino, 70 anos, foi uma aluna atenta. “Aprendi muito com todas as dicas. Queria que tivesse um curso mais longo sobre o assunto”, ressaltou.

Romeu Caruso, 80 anos, aproveitou o workshop para tirar dúvidas sobre aplicativos. “Como instalar, desinstalar, para que serve cada um e também sobre algumas funções do celular”, disse.

Na parte da tarde foi a vez do coletivo feminino “Linhas do Mar”, que leva por meio do bordado várias informações sobre temas importantes para as mulheres como o combate a violências, direitos e atividades culturais que levam poesia, literatura, performances, e, principalmente, mensagens bordadas por elas.

O encontro foi no Centro Comunitário Núcleo Pedra Grande, no Massaguaçu, com as integrantes do “Linhas do Mar” Rose Teles, Rose Pires, Maria Cecília Barto, Maria Nazaré Gomes de Brito e Marisa Veraldi, que levaram tecidos riscados, com temáticas diversas, linhas de várias cores, agulhas e paciência e delicadeza para ensinar como bordar os desenhos escolhidos.

Jailane Freitas dos Reis nunca havia bordado. Escolheu um desenho com duas mãos formando um coração. “Vim para aprender. Adquirir conhecimento é sempre bom”, comentou.

Vera Lúcia de Castro Gavioli aprendeu com avô e a mãe a fazer crochê e hoje faz aplicações com fitas coloridas em toalhas de mão e banho e acabamento em lese. “Amo trabalhos manuais e escolhi o desenho que é uma tigela com uma concha que para mim representa o alimento servido à mesa para todos”, explicou.

Secretaria de Comunicação Social – 2/10/2025

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