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Após três dias de julgamento, três homens acusados de espancar e matar um barman em Ilhabela em 2018 foram condenados por homicídio duplamente qualificado. O Ministério Público obteve pena de 18 anos e 8 meses para dois deles. Para o outro réu, a sentença foi de 16 anos e 4 meses. Outros dois homens foram absolvidos.
O crime foi homicídio duplamente qualificado. Dois já saíram presos do Fórum no último dia de julgamento e outro está foragido.
A decisão ainda cabe recurso. Em todos os casos, o regime inicial é o fechado.
A promotoria denunciou os acusados em 16 de dezembro de 2018, relatando que no dia do crime a vítima passou a ser atacada com socos, chutes e garrafadas após flertar com a namorada de um dos réus em um bar situado no centro histórico de Ilhabela. De acordo com a promotoria, mesmo com a intervenção dos seguranças, os condenados seguiram com a sequência de agressões, fazendo com que o barman caísse de uma escada. Já no solo, o homem ainda foi atingido por chutes.
Realizado entre os dias 22 e 24 de maio, o júri atestou a presença das qualificadoras de motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O juiz ainda acolheu o pedido do Ministério Público para elevar a pena em função das consequências do crime, uma vez que a conduta dos réus deixou órfãs duas crianças, então com 4 e 5 anos.
O caso
Conforme reportagens publicadas à época, três suspeitos chegaram a ser detidos mas acabaram liberados. A vítima tinha 31 anos quando foi assassinada.
Testemunhas na boate relataram que um tumulto teria começado depois que a vítima tentou beijar uma mulher no estabelecimento. O marido dela foi informado da abordagem e teria começado a agredir o homem. Posteriormente, outros dois indivíduos continuaram a agressão e houve a queda da escada.
A vítima chegou a ser socorrida pelo Samu ao pronto-socorro, mas não resistiu.
Fonte: https://l1nq.com/pfvQ8