A Secretaria de Saúde de Caraguatatuba intensifica neste mês a campanha de vacinação contra febre amarela no município. A ação tem como finalidade ampliar o número de pessoas imunizadas e aumentar a proteção da sociedade contra a doença. Podem receber o imunizante crianças a partir de nove meses a pessoas menores de 60 anos.  Idosos devem ser avaliados por um médico antes de receber a vacina.

De 23 de agosto a 27 de setembro, aos sábados, um posto fixo será disponibilizado para ofertar vacinas à população na Praça do Coreto, no Centro da Cidade, das 8h às 16h.

As Unidades de Saúde do município também terão horário estendido até às 19h horas nos dias 19 e 20 de agosto, terça e quarta-feira, para facilitar o acesso e adesão à vacina.

Postos volantes

Quem quiser se imunizar também terá a chance de tomar a vacina contra a febre amarela em postos volantes que serão disponibilizados em frente a supermercados e centros de compras em vários pontos da cidade.

Nos dias 23 de agosto, 6 e 20 de setembro, das 8h às 16h as equipes estarão disponíveis nos estacionamentos dos supermercados Shibata (Jaraguazinho), Silva Indaiá (Sumaré) Assai (Shopping Serramar) e Gama (Jetuba).  Dias 30 de agosto, 13 e 27 de setembro, também das 8h às 17h, os postos serão disponibilizados nos estacionamentos dos estabelecimentos Silva Indaiá (Indaiá), Shibata (Centro), Atacadão (Vapapesca) e Litoral Laticínios (Martim de Sá).

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada pelo vírus Flavivirus e transmitida pela picada de mosquitos infectados. A enfermidade pode se apresentar de forma leve ou grave, com risco de morte. Entre os sintomas mais comuns estão febre súbita, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares (especialmente nas costas), náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Embora a maioria dos pacientes se recupere após os primeiros sinais, cerca de 50% podem evoluir para a forma grave, que exige atendimento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para reduzir complicações e risco de óbito. No Brasil, os casos ocorrem principalmente entre dezembro e maio, período de calor e chuvas que favorece a proliferação dos mosquitos. A transmissão se dá em dois ciclos – o urbano, não registrado no país desde 1942 e associado ao mosquito Aedes aegypti, e o silvestre, transmitido principalmente pelos mosquitos haemagogus e sabethes. A melhor forma de prevenção à doença é a vacina.

Secretaria de Comunicação Social – 19/8/2025